Informações Utéis

Um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis danos causados por curto-circuitos e sobrecargas elétricas.

A sua função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado para o circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à instalação elétrica protegida.

Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade em poderem ser rearmados manualmente, depois de interromperem a corrente em virtude da ocorrência de uma falha.

Diferem assim dos fusíveis, que têm a mesma função, mas que ficam inutilizados quando realizam a interrupção.

Por outro lado, além de dispositivos de proteção, os disjuntores servem também de dispositivos de manobra, funcionando como interruptores normais que permitem interromper manualmente a passagem de corrente elétrica.

Existem diversos tipos de disjuntores, que podem ser desde pequenos dispositivos que protegem a instalação elétrica de uma única habitação até grandes dispositivos que protegem os circuitos de alta tensão que alimentam uma cidade inteira.

Revisão e atualização: só benefícios…

Sua conta de luz aumentou sem causa aparente?

Então segue uma outra pergunta: tem certeza que sua instalação elétrica está corretamente dimensionada para suas atuais necessidades de consumo? Pode estar aí a causa do prejuízo…

O que muitos não sabem é que um grande desperdício de energia é causado pela dissipação de calor dos condutores e por fugas de corrente em uma instalação elétrica obsoleta, com circuitos mal dimensionados que trabalham sobrecarregados em função do aumento de equipamentos elétricos e eletrônicos,  pelo uso de materiais inadequados e também de produtos piratas.

Circuitos mal dimensionados, condutores de bitola inferior à necessária e produtos fora das normas são os principais fatores que geram o desperdío de energia, Pior que isso: podem causar graves acidentes como choque e curto-circuitos e até mesmo incêndios.

Estamos sempre em busca de soluções energeticamente eficientes, por isso é importante ressaltar que não basta instalar equipamentos que consomem pouca energia.

Se a instalação elétrica está sobrecarregada, ela certamente desperdiçará energia.

Por isso é necessário avaliar as suas reais condições e se necessário reformá-la e atualizá-la para que gere economia, segurança e integridade para aua família e patrimônio.

Por isso o Programa Casa Segura indica a importância de um diagnóstico para a verificação da necessidade de uma revisão e atualização da instalação elétrica em edifícações comerciais e residenciais. É um investimento com retorno garantido a curto prazo!

 

 

É hora de um check-up no sistema elétrico

Reportagem de Ana Carolina Nery, publicada no jornal Gazeta do Povo (7 de agosto de 2011).

 

Sua casa foi construída há mais de dez anos? Algum morador já levou choque? Você utiliza benjamins para ligar mais de um aparelho por falta de mais tomadas nos ambientes? Se pelo menos uma das repostas foi sim, atenção: seu imóvel precisa de um exame completo com profissional especializado em todo o sistema elétrico, antes que acidentes ocorram. Diferentemente do que se acredita, as lesões mais severas associadas à eletricidade não são causadas somente por correntes de alta voltagem. Uma descarga de 110 volts ou 220 volts também pode ser fatal.

A modernização e a comodidade trouxeram os riscos. Uma enorme mudança de consumo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos ocorreu da década de 1980 até hoje. Uma cozinha, que exigia somente a ligação de equipamentos básicos, como geladeira, fogão e, de vez em quando, liquidificador, hoje precisa suportar ainda forno de micro-ondas, máquina de lavar louças, coifa, cafeteira, sanduicheira, torradeira e diversos outros itens.

 

O risco maior é de incêndio, afirma Milena Guirão Prado, gerente de marketing e porta-voz do Programa Casa Segura, um projeto de conscientização e orientação sobre os riscos de acidentes causados por instalações elétricas inadequadas. “O problema ocorre quando a instalação elétrica não suporta a carga. É como o infarte, em algum momento a veia entope”, compara.

Amostra em Curitiba

Milena cita uma pesquisa realizada em 2010 em edifícios de Curitiba, pelo Programa Casa Segura, em parceria com o Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR). O estudo apontou que 36% dos condomínios visitados necessitavam de algum tipo de reforma no sistema elétrico. De uma lista de 11 possíveis problemas, foram encontrados cinco na amostra de 100 edifícios na capital paranaense. O principal – em 86% das construções – foi a falta de fio terra ou tomada de três polos.

A instalação do fio terra é obrigatória, explica o engenheiro eletricista Rolf Gustavo Meyer, presidente da Associação Paranaense de Engenheiros Eletricistas (Apee). “Um bom aterramento da instalação protege as pessoas de choques elétricos. É o terceiro pino das atuais tomadas, que tanto estão em discussão”, diz. Áreas molhadas são as mais exigentes, porque são locais onde estão os equipamentos de maior potência. “Cada aparelho deve estar em uma tomada diferente”, indica Milena.

Meyer também alerta para a importância do dispositivo DR (Diferencial Residual), ausente em 60% das construções pesquisadas em Curitiba. O interruptor, medida adicional de proteção contra choques elétricos prevista nas normas técnicas, é responsável por desligar um circuito quando ocorre fuga de corrente elétrica da instalação e/ou de um eletroeletrônico, para evitar situação de risco. “Para ele funcionar, deve haver uma instalação com aterramento e em boas condições”, diz ele.

Construções antigas

Os sistemas elétricos dos imóveis mais antigos não foram instalados para receber muita carga, como ocorre nas novas construções – um dormitório hoje tem uma média de cinco tomadas, quando antigamente eram apenas duas, destaca Milena. “As pessoas costumam usar benjamim ou extensão para resolver, mas pode sobrecarregar e causar acidentes.”

Segundo Meyer, é comum equipamentos com muita potência estarem instalados em circuito de menor carga. Um dos sinais é o cheiro de queimado, que indica aquecimento excessivo nos condutores, tomadas ou plugues, diz o engenheiro eletricista. “Instalações antigas, além de perderem capacidade de isolação elétrica nos condutores, podem sofrer danos com o tempo e não mais suportar a carga adicional de equipamentos elétricos que instalamos na edificação.”

 

Cuidados com alagamentos e chuvas com raios durante o verão

 

 

 

Nesta época do ano a intensidade das chuvas e a alta frequência de queda de raios traz preocupações em dobro para a populção. São comuns enchentes, alagamentos e diversas situações de riscos envolvendo a rede elétrica das ruas e das casas também.

O Programa Casa Segura indica procedimentos e atitudes fundamentais para a segurança pessoal e do imóvel nestas situações.

Nas ruas

É comum haver queda de fios da rede elétrica, provocada pela ruptura de cabos. Estes ficam dependurados e podem atingir pedestres nas ruas. Por isso:

  • Não se aproxime, em nenhuma hipótese, desses cabos ou toque qualquer tipo de fiação solta ou partida.
  • Se você estiver na água, a alguns metros do cabo de alta tensão que ainda não foi desligado, há sério risco de receber uma descarga forte. Isso porque a água das enchentes é impura e conduz eletricidade com facilidade. Dependendo da tensão (“voltagem”) da fiação da rede elétrica, a proximidade do pedestre imerso nessa água já pode ser perigosa ou fatal, mesmo que não toque na fiação.
  • Nunca fique exposto em áreas abertas como praias, parques, praças e campos durante tempestades com raios, pois há o perigo real de ser atingido por uma descarga elétrica, que pode até ser fatal.

Queda de raios

Durante a ocorrência de raios, forma-se uma sobretensão – tensão (“voltagem”) acima da normal, que se propaga pela rede elétrica da rua e pode chegar às residências. Neste cenário, a rede que normalmente funciona em 110 ou 220 volts pode receber uma descarga da ordem de milhares de volts (por exemplo, 5 mil volts ou até mais). É esse pico de energia que pode percorrer a rede elétrica do imóvel e queimar os aparelhos que estejam conectados nas tomadas, independente de estarem funcionando ou não.

  • No momento de chuva forte com raios, retire todos os aparelhos da tomada até que a intensidade da chuva diminua.
  • Evite usar o telefone, a TV e a internet por cabo durante a chuva com raios, uma vez que uma descarga elevada pode também percorrer essas fiações.
  • No caso de chuveiro elétrico, evite tomar banho quando houver chuva com raios, pois, caso haja uma sobretensão no circuito elétrico do chuveiro, uma parte da descarga elétrica elevada pode ser transferida para a água, colocando a pessoa em risco de choque elétrico grave. Embora a possibilidade deste tipo de acidente seja remota, não custa nada prevenir.

Alagamentos
Os pontos de energia da residência que foram atingidos por uma inundação podem provocar dois efeitos posteriormente – oxidar as partes metálicas dos dispositivos elétricos ou deteriorar a isolação dos fios e cabos elétricos. Assim, imediatamente após a inundação:

  • Desligue a chave geral do imóvel.
  • Faça uma limpeza de todos os pontos de energia afetados pela água, retirando o barro, limpando interruptores, tomadas, caixas e fiações. Para essa limpeza, não jogue água ou use produtos químicos, passe apenas um pano bem úmido e seque em seguida um pano seco, retirando todos os fiapos.

Tire suas dúvidas sobre instalação 110V e 220V

Por Samanta Dias – Equipe BBel 

 

 

Por que existem duas voltagens?

Se você já estragou algum aparelho eletrônico porque o ligou na tomada com voltagem errada, já deve ter se perguntado por que existem duas opções de voltagem para as instalações elétricas, 110V e 220V, ao invés de um padrão único.

O engenheiro eletricista Hilton Moreno, consultor técnico do Procobre (Instituto Brasileiro do Cobre), explica que as diferentes voltagens tiveram origem no começo da implantação da eletricidade no Brasil, no início do século 20. “No início da eletrificação não existiam empresas nacionais e nós sofremos a influência de empresas dos EUA e da Europa. As norte-americanas usavam a voltagem 110 e as europeias, 220″ , lembra o engenheiro.

Ele menciona também que, como as primeiras cidades a receberem instalações elétricas foram as da região sudeste, a existência de duas opções está praticamente restrita a algumas regiões destes estados. “Na época que se definiu o padrão, estudos mostraram que o custo para se converter as instalações diferentes para uma só era absurdamente inviável”, relata Hilton Moreno.

Nelson Volyk, gerente de engenharia e qualidade da SIL Fios e Cabos Elétricos, afirma que dependendo da região do Brasil, as residências recebem a eletricidade com tensão de 110V, 115V, 127V e 220V, ou unindo 220V com uma das outras três tensões citadas, sendo chamados de sistema monofásico ou monofásico a dois ou três condutores. “A potência elétrica nos diversos países do mundo é variável, na Europa, por exemplo, a tensão utilizada é de 220V ou 240V”, cita Nelson.

Qual voltagem usar?

As instalações com voltagem 110 e 220 têm o mesmo desempenho, consumo de energia de grau de periculosidade. Ou seja, escolher entre uma ou outra não vai acarretar economia na conta de luz, melhor funcionamento dos aparelhos nem mais segurança para a casa. “O consumo de energia é dado pela potência elétrica (Watts) dos aparelhos que estão ligados na instalação e não pela tensão (Volts). Um aquecedor de 1.500W registrará o mesmo nível de consumo numa instalação de 110V ou de 220V”, observa Nelson Volyk. Da mesma forma, levar um choque em qualquer uma das voltagens é igualmente perigoso e capaz de causar morte.

O engenheiro eletricista Hilton Moreno esclarece que a única diferença entre as voltagens está relacionada ao dimensionamento dos componentes da instalação elétrica, já que usar tensão nominal 220V permite que os fios que vão transportar a energia pela residência sejam de calibre menor, isto é, mais finos do que os usados para 110V. “De certa forma, mas não muito significativa, fazer a instalação em 220V sairia um pouco mais barato, porque os fios seriam mais baratos e a mão de obra também, pois dá menos trabalho puxar um fio mais fino”, afirma Hilton.

Ele também explica que no Brasil se convencionou usar 110V para a alimentação de lâmpadas e tomadas, e 220V para equipamentos de alta potência, como ar condicionados, chuveiros e torneiras elétricas.

Nelson Volyk ressalta que a escolha da tensão nominal não é puramente do usuário. “Temos regiões onde a distribuição elétrica é 110V, 115V ou 127V, em outros é 220V e, em outros ainda bifásica, ou seja, 110V, 115V ou 127V e 220V. Portanto, a escolha não é uma opção do usuário. Por isso, a orientação é procurar um profissional que tenha conhecimento da tensão elétrica da região e local onde executará o serviço, pois ele saberá qual é o caso do imóvel do consumidor”, argumenta.

Os aparelhos bivolts

Os especialistas defendem que não há problema em ter a instalação de iluminação e tomadas de uso geral em 110V e alguns produtos em 220V, mas é essencial conhecer a voltagem de cada parte da casa. Um equipamento 110V vai sofrer um curto-circuito se ligado em 220V e queimar. Além disso, de acordo com o engenheiro eletricista Hilton Moreno, o acidente pode fazer circular uma corrente de curto-circuito pela instalação elétrica capaz de causar danos em outros aparelhos e até de ocasionar incêndios.

No caso contrário, quando algum eletroeletrônico 220V é ligado em 110V, ele pode não funcionar, mas não sofrer danos ou funcionar com uma performance muito abaixo da esperada.

Muitos dos eletrônicos e eletrodomésticos disponíveis hoje no mercado são bivolts, o que significa que são projetados para funcionar tanto em uma quanto em outra voltagem. Estes aparelhos podem ser bivolts automáticos, quando a próprio equipamento reconhece a voltagem da tomada onde está ligado e se adapta, ou manual, quando uma chave geralmente na parte traseira do equipamento pode ser colocada na posição 110V ou 220V.

Caso você possua aparelhos sem essa flexibilidade, existem equipamentos chamados transformadores usados para adaptar os eletrônicos a voltagens diferentes. Os transformadores têm entrada de energia para 110V e saída para 220V, ou vice-versa, para serem conectados à tomada e ao aparelho cuja voltagem não é compatível com a instalação elétrica da casa.

Hilton Moreno explica que é possível comprar um transformador para cada aparelho ou um equipamento maior que poderá mudar a voltagem de um grupo de tomadas. Ele salienta que nestes casos é muito importante consultar um profissional da área, que vai poder indicar a melhor saída para a residência. O engenheiro ainda comenta que, dependendo do caso, não é raro sair mais barato comprar novos eletroeletrônicos em vez de investir em transformadores.

Leia também sobre como evitar acidentes com eletricidade.
Fonte: Portal BBel – Casa

 

Fim do horário de verão.

Vamos continuar economizando?

 

O fim do horário de verão no dia 17 de fevereiro trouxe uma boa notícia: a economia de 2.477 megawatts (MW) no período de pico (entre as 18h e as 21h) nas regiões em que foi implementado. Isso equivale a 4,5% da demanda máxima nos três subsistemas onde a mudança de horário vigorou. O balanço foi divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Mas há uma contribução ainda mais importante que esta medida pode trazer para a população, que é a conscientização de que métodos simples podem fazer a diferença na economia de energia. Assim, o ideal é seguir com atitudes simples no dia a dia, como:

  • Evitar o uso de aparelhos elétricos durante o horário de pico.
  • Desligar equipamentos da tomada quando não estão sendo utilizados (o modo “stand by” é responsável por um desperdício de energia que, apesar de parecer baixo, é significativo e pode representar 12% do consumo doméstico.
  • Desligar a chave geral quando for viajar.
  • Utilizar fontes de luz mais eficientes, como lâmpadas de LED e as fluorescentes compactas) e artifícios como pintar o teto e as paredes internas com cores claras.
  • Escolher produtos que apresentem melhores níveis de eficiência energética (verificar nos selos de qualidade).
  • E lembar-se que vale o bom senso… Nada de ficar horas embaixo do chuveiro, deixar a TV ligada para as paredes e o ferro de passar esquentando a sala! Isso afeta o meio ambiente e o bolso…
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REDUÇÃO NA SUA CONTA DE ENERGIA

"É uma vitória de todos os brasileiros"

Essa redução nas tarifas é resultado direto de uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Sob a liderança do presidente da entidade, Paulo Skaf, a campanha "Energia a Preço Justo", lançada em 2011, promoveu uma ampla mobilização da sociedade.

Tudo com um só objetivo: eliminar da conta a cobrança de investimentos decorrentes da construção do sistema elétrico e que já estavam amortizados.

A campanha sensibilizou o governo federal, que em setembro criou uma Medida Provisória (579/12) analisada e aprovada em dezembro pelo Congresso Nacional.

Com a Lei 12.783, sancionada em 11/01/13 e em vigor desde 24/01/13, a tarifa de energia passa a ter uma redução de pelo menos 18%.

O sistema, disponível em versão para mobile e tablet no site da Fiesp, é mais uma ação da campanha "Energia a Preço Justo".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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